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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Do doutor que não lê à faxineira que gosta de lixo

Blog do Augusto Nunes

Além do brasileiro, o Brasil já inventou o analista de juiz de futebol, o jurado de escola de samba, o despachante, o senador biônico, o flanelinha, o comunista capitalista, o cabo eleitoral de ofício, o guerrilheiro que não sabe atirar e a família Sarney, fora o resto.

Deve achar pouco, sugerem as duas singularidades incorporadas em 2011 ao vastíssimo acervo de assombros. No começo do ano, o País do Carnaval pariu o único doutor do mundo que nunca leu um livro e não sabe escrever. Em seguida, decidiu que Dilma Rousseff seria a primeira faxineira da história que odeia vassoura e gosta de lixo.

Promovida a ministra de Minas e Energia em 2003, Dilma fez mais que conviver anos a fio, sem qualquer vestígio de desconforto, com o lixo amontoado por Lula no primeiro escalão federal. Como atestam três ítens no prontuário, a chefe da Casa Civil fez o que pôde para piorar o que já estava péssimo.

Com o dossiê forjado contra Fernando Henrique e Ruth Cardoso, Dilma aumentou o lixo.

Com a conversa em que tentou induzir Lina Vieira a indultar a Famiglia Sarney, escondeu o lixo.

E intensificou extraordinariamente a produção de lixo ao transformar em sucessora a melhor amiga Erenice Guerra.

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