Houve grande discussão quanto ao caso do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) acusado entre outras coisas de homofóbico. O interessante e, que parece ser desapercebido por muitos é que houve mais um caso de ironia da política. Enquanto enxovalhavam Bolsonaro por suas declarações e projetos considerados homofóbicos, antiéticos e ele ter sido chamado de “canalha” na Comissão da Verdade, eu fixei meu olhar dentro dos olhos de um deputado federal da Bahia que foi escolhido para ser o relator do processo disciplinar contra Bolsonaro. O deputado Sérgio Brito (PSC-BA) que pediu para dar continuidade nas investigações e chamou a imprensa para criar IBOPE quanto a esse caso, mostrou que é, de fato, um verdadeiro “urubu por cima da carne seca”. Na verdade, ele que se faz de anjinho barroco é idem a todos esses outros deputados espertalhões.
Analisemos o perfil histórico do deputado Sérgio Brito sobre três aspectos. Ele no quesito ética é simplesmente uma negação, pois, todos nós nos lembramos que no episódio do deputado Edmar Moreira (Dem-MG) com seu super castelo, este deputado Sérgio Brito foi quem votou a favor de sua absolvição. Para vencer as eleições ano passado o deputado Sérgio Brito que é do Partido Social Cristão e implorou os votos dos evangélicos de seu estado, repetiu amiúde vezes que seria contra casamentos entre homossexuais e lutaria para derrubar a PL/122. Agora o mesmo quer ganhar notoriedade por intermédio de “lutas e causas,” que na verdade, não fazem parte de seu histórico e, muito menos de seus princípios, pelo menos foi o que ele sempre disse. Na realidade a queda de políticos é algo ainda raro neste país, talvez, por isso quando um começa a morrer, não precisa nem entrar em estado de decomposição, só dá os últimos suspiros, já é motivo para os “urubus” caírem em cima!
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